domingo, 24 de julho de 2011



NOVENÁRIO – PADROEIRA SANTA CÂNDIDA- 2011



Tema: “UM OLHAR SOBRE AS DIRETRIZES GERAIS DA AÇÃO

EVANGELIZADORA DA IGREJA NO BRASIL 2011-2015”



“A Igreja existe para evangelizar. Em meio às alegrias e esperanças, tristezas e angústias do ser humano de cada tempo, notadamente dos que sofrem (cf. GS, n. 1), ela anuncia, por palavras e ações, Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida (cf. Jo 14,6). Para cumprir sua missão, a Igreja, impulsionada pelo Espírito Santo, acolhe, reza a Palavra que salva, escuta os sinais dos tempos, revê práticas pastorais e discerne objetivos e caminhos.

As Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora (2011-2015) aprovadas na 49ª Assembléia dos Bispos do Brasil desejam ser uma resposta aos desafios que emergem em nosso tempo de transformações radicais na totalidade da existência, que, às vezes, geram perplexidade, ameaçam a vida em suas diversas formas e levam o ser humano a se afastar dos valores do Reino de Deus.

Desta forma as atuais Diretrizes são um convite para que toda pessoa batizada, como discípula-missionária, assuma o mandato de Jesus Cristo: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa-Nova a toda a criatura!” (Mc 16,15). Elas poderão testemunhar a Boa-nova na medida em que cada Igreja Particular visibilizar as Diretrizes através dos planejamentos pastorais”. (STEINER, CNBB, 2011).


Tendo consciência disto, a Coordenação do Conselho de Pastoral da Paróquia Santa Cândida, convida-o, a participar do Novenário em preparação a Festa da Padroeira Santa Cândida, conforme programação religiosa:


PROGRAMAÇÃO LITÚRGICA


1º dia- 30 de julho (sábado)- 19:30 horas
Tema: Na ação da Igreja, tudo precisa partir de Jesus Cristo: “Recomeçar a partir de Jesus Cristo” (DAp 12 e 41)
Celebrante: Pe. Luiz Czarnecki, CM
Animação litúrgica: Comunidade Santa Cruz- Jardim Cruzeiro

2º dia- 3 de agosto (quarta-feira)- 20:00 horas
Tema: Conversão Pastoral: um conceito indispensável em nossos dias.
Celebrante: Pe. André Marmilicz, CM
Animação litúrgica: Comunidade Nossa Senhora de Salete - Jardim Carvalho

3º dia- 6 de agosto (sábado) – 19:30 horas
Tema: Igreja em estado permanente de missão", uma urgência pastoral
Celebrante: Pe. Eliseu Wisniewski, CM
Animação litúrgica: Comunidade Nossa Senhora de Fátima - Roça Grande

4º dia- 10 de agosto (quarta-feira) - 20:00 horas
Tema: "Igreja, casa da iniciação à vida cristã",  uma urgência pastoral
Celebrante: Pe. José Moreira Ribeiro, CM
Animação litúrgica: Comunidade Nossa Senhora Aparecida e Comunidade São José - Georgina e Jardim Arapongas

5º dia-13 de agosto (sábado) - 19:30 horas
Tema: "Igreja, fonte de animação bíblica da vida e da pastoral”, uma urgência pastoral
Celebrante: Pe. Odair Miguel Gonçalves dos Santos, CM
Animação litúrgica: Comunidade São Pedro – Jardim Osasco

6º dia- 17 de agosto (quarta-feira) - 20:00 horas
Tema: "Igreja, comunidade de comunidades", uma urgência pastoral
Celebrante: Pe. Piercarlo Bertrando, CM
Animação litúrgica: Comunidade Santa Teresinha do Menino Jesus- Tereza Glaser

7º dia- 20 de agosto (sábado) - 19:30 horas
Tema: "Igreja a serviço da vida plena para todos", uma urgência pastoral
Celebrante: Pe. Carlos L. Bacheladenski, CM
Animação litúrgica: Comunidade Nossa Senhora da Penha – Vila Guaracy

8º dia- 24 de agosto (quarta-feira) - 20:00 horas
Tema: “Igreja: ouve o Espírito, mas planeja as atividades” - A importância do planejamento como processo na ação pastoral
Celebrante: Pe. Eusébio Spisla, CM
Animação litúrgica: Comunidade São Vicente de Paulo - Jardim Aliança


9º dia- 27 de agosto (sábado) – 19:30 horas
Tema: As Diretrizes Nacionais e as implicações para a Paróquia
Celebrante: Pe. Simão Valenga, CM
Animação litúrgica: Comunidade Nossa Senhora Aparecida - Ouro Verde


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28 de agosto (domingo)
08:00 h- Missa
Celebrante: Pe. Simão Valenga, CM
10:00h- Procissão em louvor a Santa Cândida com os padroeiros das comunidades
10:30h- Missa Solene
Celebrante: Pe. Fabiano Spisla, CM
12:00h- Almoço festivo
19:00- Missa
Celebrante: Pe. Eliseu Wisniewski, CM

terça-feira, 19 de julho de 2011

O ANEL E A ALIANÇA


Hoje vamos falar sobre o anel e a aliança. É muito antigo o uso de anéis e alianças nos dedos da mão. A palavra ALIANÇA simboliza o perfeito, o infinito, o eterno. O faraó do Egito usava um anel como símbolo da promessa feita perante a corte. O papa usa o anel pontifício. E também, o papa entrega o anel cardinalício a cada novo cardeal, como símbolo de dignidade, solicitude pastoral e comunhão com a Sede de São Pedro. Os bispos e alguns religiosos também usam um anel. As alianças de casamento começaram a ser usadas no século XV. No início, marido e mulher usavam as alianças no terceiro dedo da mãe esquerda, na crença de que desse dedo parte uma veia que segue até o coração. Só mais tarde a aliança migrou para o dedo anular. O Papa Inocente III fez distinguir o anel de noivado, usado na mão direita, da aliança de casamento, usada na mão esquerda. Nos nossos dias, na parte interna da aliança de casamento grava-se o nome do cônjuge e a data do casamento, sendo que o marido carrega a aliança que contém o nome da esposa e esposa carrega o nome do marido. A aliança é confeccionada em ouro, um metal nobre que dura para sempre, simbolizando que o casamento deve ser para sempre. Quando o casal chega aos 25 anos de casamento, recobre-se a aliança com um fio de prata; nas bodas de ouro, mais um fio de ouro; nos 60 ou 75 anos de casamento, incrusta-se um diamante em cada aliança. Porém, nem todos os casais carregam a aliança matrimonial.

Na sua opinião, os casais devem carregar a aliança de casamento no dedo anular da mão esquerda? Ou carregar a aliança já não significa mais nada?

Autor: Pe. Máikol

domingo, 10 de julho de 2011

QUEM TEM OUVIDOS PARA OUVIR, OUÇA

            

            O capítulo 13 de Mateus, estruturalmente, é o centro do Evangelho. Tudo se concentra no ponto central da mensagem de Jesus: o Reino de Deus, que continua algo misterioso. O capítulo consiste de sete parábolas - as parábolas do Reino - e alguma explicação delas. O trecho de hoje nos relata a parábola que é conhecida como a do semeador (embora o texto enfatize mais a semente),  junto com uma explicação do seu sentido.
            O que é uma parábola? Um exegeta, C.H. Dodd, deu a seguinte definição: “Parábola: uma metáfora tirada da vida diária ou da natureza, que chama a atenção do ouvinte pelas imagens vivas ou estranhas, e que deixa-o com dúvida suficiente sobre o seu sentido exata para que seja estimulado a refletir por si mesmo.” A parábola de hoje usa imagens conhecidas na Palestina rural do então - a semeadura - e na sua forma original não trazia explicação. Terminava com o desafio de Jesus para que os ouvintes aprofundassem por si mesmos o seu sentido: “quem tem ouvidos para ouvir, ouça”.
É bom lembrar que, na Palestina antiga, se jogava a semente antes de arar a terra. Por isso, alguma semente caía nas picadas que atravessavam os campos “à beira do caminho”; outra parte seria logo queimada pelo sol terrível do país; outra parte, comida pelas aves, outra parte perdida porque a terra era rala e cheia de ervas daninhas. Mas, uma parte cairia em terra fértil que dava frutos, conforme a sua possibilidade.
            Assim, no início podemos supor que o semeador era Deus, Jesus, ou um emissário d’Eles; a semente seria a Palavra de Deus e os tipos diferentes de solo, as respostas diferentes dos ouvintes. Alguns deixam o fascínio do mal, nas suas diversas formas, roubar a semente; outros acolhem a Palavra; mas, de uma maneira superficial, e não demora muito para que se torna infrutífera nas suas vidas. Outros aceitam a Revelação divina, mas a colocam em segundo plano, enquanto correm atrás das riquezas de um mundo consumista. Relegando assim Deus e o seu projeto, fazem com que a religião se torne algo de fachada, que em nada ajuda o Reino a crescer. Mas, a finalidade da história é de dar esperança. Embora haja muitos fracassos, em última instância o trabalho do semeador dá certo - sempre há pessoas que recebem com entusiasmo a Palavra, e suas vidas, baseadas na fé viva, dão muitos frutos. Não é necessário que todos deem frutos iguais - mas que todos deem conforme as suas possibilidades, cem, sessenta e trinta por um.
            Depois de dois mil anos de semeadura, cabe perguntar sobre os frutos da semeadura na nossa sociedade, dita cristã. Depois de quinhentos anos das Igrejas no Brasil, será que o solo - nós cristãos – temos dado os frutos de uma sociedade justa e fraterna, conforme o desejo de Deus? Estamos sendo - individualmente e comunitariamente - quê tipo de solo? Deixamos a semente penetrar no solo dos nossos corações, ou deixamos a semente na superfície, como a que caiu à beira do caminho? Ou a aceitamos através da catequese sacramental e da tradição familiar, sem aprofundá-la, ficando numa prática estéril para manter aparências e tradição, mas que não afeta em nada a sociedade? Ou deixamos os espinhos modernos - as tentações de uma sociedade materialista, consumista, de competitividade - sufocar as reações de fraternidade e solidariedade que devem marcar os que acolhem a Palavra? Ou, com a graça de Deus, procuramos ser solo fértil, onde a fertilidade inerente na semente possa brotar em frutos de bondade e justiça, conforme as nossas possibilidades, deixando acontecer o que profetizou Segundo-Isaías: “Assim acontece com a minha Palavra que sai da minha boca: ela não volta para mim sem efeito, sem ter realizado o que eu quero e sem ter cumprido com sucesso a missão para a qual eu a mandei” (Is 55, 11). O semeador é Deus, a semente é boa - mas que tipo de solo sou eu, somos nós? “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!”